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1ºDE MAIO – Dia do Trabalhador! Mensagem do presidente da CONTEC

 

“Oito horas diárias de trabalho sem redução de salário”. Essa foi a bandeira de milhares de trabalhadores americanos ainda no século XIX (1886), que se espalhou pelo mundo como lema da luta de centena de milhões de trabalhadores. Passados mais de 130 anos, desde a primeira passeata pela redução da carga horária, o mundo se industrializou, se informatizou e agora, mais uma vez, vemos questionamentos sobre a carga laboral dos trabalhadores.

Neste 1º de maio, O MUNDO PRECISA TER CONSCIÊNCIA DE QUE É NECESSÁRIO VALORIZAR O TRABALHADOR E NÃO RETROCEDER! O Dia Internacional do Trabalho é uma data para lembrarmos das nossas conquistas, mas é também momento de nos unirmos contra a exploração;  contra o retrocesso de conquistas HISTÓRICAS; e principalmente, de voltarmos os olhos para a solidariedade entre os homens.

O trabalhador merece respeito e condições dignas de trabalho!
São tempos difíceis, mas LEMBRE-SE: É o trabalhador que vai reerguer o Brasil e o  mundo!

Parabéns, trabalhadores bancários e securitários!

 

Lourenço Ferreira do Prado – presidente da CONTEC

Saiba mais sobre a História do dia 1º de Maio:

 

O QUE FOI O PRIMEIRO DE MAIO?
Ao longo da história da humanidade, o 1º de maio assume um importante papel: o de lembrar o quanto os trabalhadores de todo o mundo lutaram – com muito sofrimento e esforço – pela garantia do reconhecimento e de condições mínimas de trabalho digno.Entre as datas comemorativas, uma das mais importantes e que mais possuem repercussão internacional é o Dia do Trabalho, ou Dia Mundial do Trabalho, que é celebrado em diversos países em 1º de maio.
Mas por que exatamente o dia 1º de maio é reservado para tal celebração?
 Os motivos remontam ao ano de 1886 e à cidade de Chicago, nos Estados Unidos da América. Mas antes de abordarmos esses eventos de 1886 nos Estados Unidos, é importante traçar, em linhas gerais, um panorama da situação dos trabalhadores entre o final do século XIX e o início do século XX.
Contexto históricoA partir da segunda metade do século XVIII e, sobretudo, ao longo do século XIX, a indústria teve um desenvolvimento exponencial.
A Revolução Industrial, que ocorreu na Inglaterra, rapidamente se espalhou pela Europa e atingiu também outros continentes, como o americano. Sabemos que, durante o processo de industrialização, as relações sociais e a geografia urbana transformaram-se radicalmente. Isso aconteceu porque a construção dos parques industriais em torno das cidades provocou uma grande concentração de pessoas, isto é, a massa de proletários que alimenta a indústria com seu trabalho.
Na medida em que as grandes fábricas iam aparecendo, a massa de operários também crescia. A realidade de muitos trabalhadores no século XIX era em grande parte precária, com extenuantes jornadas de trabalho que chegavam a somar-se em 15 ou 18 horas diárias. Não havia grandes planejamentos empresariais para dar conta da nova realidade do trabalho nas fábricas, tampouco havia legislações trabalhistas que pudessem atender todas as demandas dos trabalhadores.
O Dia do Trabalho e o sindicalismo

Em meio a tal situação, começaram a surgir as primeiras organizações de trabalhadores, expressas nos sindicatos e outras formas de representação. Tais organizações estavam imbuídas de ideologias de esquerda, como o comunismo e o anarquismo (sobretudo o anarcossindicalismo, que teve na Itália uma ampla adesão, com lideranças como Errico Malatesta). Essas organizações de trabalhadores valiam-se de variadas estratégias para pressionar os industriais. A greve geral era a principal delas. Foi em virtude de uma onda de greves gerais nos Estados Unidos, no século XIX, que o Dia do Trabalho tornou-se icônico internacionalmente.

Por que o Dia do Trabalho é celebrado em 1º de maio?
No dia 1º de maio de 1886, em Chicago (EUA), houve uma grande greve nas fábricas dessa cidade, que, à época, já era um grande centro urbano e industrial dos Estados Unidos. Essa greve foi duramente reprimida pelo aparato policial da cidade. Nos dias seguintes, a greve continuou, seguida por manifestações e concentrações públicas.
No dia 04 de maio, muitos manifestantes estavam reunidos na praça Haymarket, em Chicago, circundados pela polícia, quando, em dado momento, uma bomba explodiu, ferindo dezenas de pessoas e levando sete ao óbito. Entre as vítimas fatais estavam tanto policiais quanto manifestantes. A polícia revidou abrindo fogo contra os manifestantes, cuja maioria partilhava das ideias anarquistas, matando dezenas de pessoas.
Alguns dos manifestantes foram acusados de participação na explosão da bomba, julgados e condenados à execução. Esse acontecimento fatídico passou a ser o símbolo das revoltas e manifestações dos anos seguintes, não apenas nos Estados Unidos, mas também em muitos outros países. Como o dia 1º de maio constituiu a data em que os eventos começaram (por meio da greve geral), esse dia passou a ser usado como marco de memória tanto das reivindicações dos trabalhadores quanto das mortes na praça Haymarket.
Dia do Trabalho no Brasil

No Brasil, já na década de 1890, havia focos de homenagens ao 1º de maio por parte de grupos de trabalhadores. Porém, só em 1924, no governo do presidente Artur Bernardes, o dia 1º de maio foi oficializado como Dia do Trabalho. A oficialização deveu-se também às pressões que grupos organizados de trabalhadores passaram a exercer, desde a década de 1910, em cidades como São Paulo e Rio de Janeiro.

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