Reunião da CONTEC e Fenaban avalia os dois anos de pandemia
Na tarde de sexta-feira (4/3), a comissão de negociação da CONTEC se reuniu por videoconferência com a mesa da FENABAN, para debater medidas para enfrentamento da ômicron, o teletrabalho nos bancos, assim como para fazer um balanço dos 2 anos de pandemia do covid 19. A reunião, por parte dos trabalhadores, foi coordenada pelo presidente da CONTEC, Lourenço Prado, com a participação de federações e sindicatos. E pelo bancos, pelo negociador da FENABAN, Adauto Duarte.
Durante o encontro, o representante da FENABAN, destacou que se tratava da 53ª reunião realizada no período pós pandemia. “Vivenciamos situações adversas que até o momento resultaram em 650 mil óbitos no Brasil”, destacou Adauto. Segundo ele, o balanço de 2 anos é importante primeiramente prestar uma homenagem a todos os bancários e dirigentes que se expuseram ao vírus e, ainda a todos os líderes sindicais que trabalharam ativamente para levar informações às bases e proteger os bancários neste período. “Foram milhares de vidas que não vieram a óbito graças a atuação e dedicação destes líderes”, frizou.
Para o negociador da FENABAN, a pandemia do coronavírus entrou para a história do movimento sindical bancário como o “processo mais complexo e mais efetivo de negociação”. Ele disse acreditar que o país está entrando num momento de maior conforto em virtude de medidas de proteção adotadas em todo o país. “As pessoas acreditam nas medidas e presenciamos um nível de vacinação muito elevado. O Brasil hoje está melhor do que vários países em taxa de vacinação”, elogiou.
O presidente da CONTEC, Lourenço Prado, destacou a importância da vacinação em todos os continentes, e externou a preocupação sobre o banco anunciar que a partir do dia 11 de março não haverá mais o fechamento de agências para sanitização. “Contamos que dê tudo certo, mas acreditamos ser um risco ainda não mantermos os protocolos”, avaliou. Ele ainda destacou a importância das reuniões sobre os cuidados com a saúde do trabalhador, assim como a postura dos bancos de acolher as reinvindicações do movimento sindical neste momento pandêmico.
O presidente da FEEB GO/TO, Sérgio Luiz da Costa, prestou sua solidariedade ao povo ucraniano, aos companheiros bancários e repudiou as atividades do governo russo que está ocasionando uma crise econômica mundial. Também demostrou sua preocupação quanto ao fechamento das agências e comentou que devemos vencer juntos essa pandemia independente dos protocolos. Sugeriu a criação de um modelo de conduta mínima de segurança dentro dos bancos.
Questionado pela representação de bancários sobre o fornecimento de vacina contra a gripe por parte dos bancos, o Dr. Adauto se comprometeu a fornecer as vacinas este ano enfatizando que o setor bancário é o único setor que dá vacina de gripe para todos os trabalhadores.
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