ANS renova monitoramento na Unimed-Rio
A ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) renovou mais uma vez o regime de direção técnica na Unimed-Rio. O problema se arrasta desde 2016, quando a empresa entrou neste regime, e não há previsão de volta à normalidade.
A medida é adotada em casos em que são detectadas anormalidades administrativas graves que coloquem em risco a assistência dos beneficiários de um plano de saúde.
A resolução, assinada pelo diretor-presidente da ANS, Paulo Roberto Rebello Filho, foi publicada nesta quinta-feira (23). A última renovação foi feita em fevereiro do ano passado.
Segundo informações da Unimed-Rio, o diretor técnico faz um acompanhamento mensal dos indicadores da operadora e do plano de ação. O ato não é considerado pela ANS como intervenção.
Até o 3° trimestre do ano passado, a Unimed-Rio acumulava um déficit de R$ 1,1 bilhão no resultado operacional, o segundo maior do país, atrás apenas da Amil com R$ 2,4 bilhões, segundo dados da ANS.
A taxa de sinistralidade também era uma das maiores entre as operadoras, com 109% —a média do setor era de 88%. Neste caso, a sinistralidade da Unimed-Rio indica que o valor gasto com sinistros (quando alguém aciona o plano de saúde) foi maior que a receita paga pelos beneficiários.
A Unimed Nacional disse que cada unidade tem sua autonomia e não quis comentar o caso.
Fonte: Folha de S. Paulo
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